E-mails corporativos em risco: o que os líderes de TI estão ignorando
- brizmoit
- 10 de out.
- 13 min de leitura
Você confia nos e-mails que sua empresa envia e recebe? E se alguém estivesse se passando por você agora mesmo?
A maioria das empresas acredita que seus e-mails estão protegidos… até que um cliente transfere dinheiro para um fraudador, ou um colaborador cumpre uma ordem falsa achando que veio da diretoria.
Quer saber se sua empresa está vulnerável? Neste artigo, E-mails corporativos em risco: o que os líderes de TI estão ignorando, vamos explicar de forma acessível os pilares da autenticação de e-mail, SPF, DKIM e DMARC, e por que configurá-los corretamente não é apenas recomendável, é imprescindível.

Vamos abordar o que são esses protocolos, como funcionam, os riscos de deixá-los de lado e sinais de alerta de configurações inadequadas.
Esses números alarmantes deixam claro: o e-mail corporativo segue como alvo nº 1 de ataques e muitos ainda não adotaram proteções básicas. Implementar SPF, DKIM e DMARC é fundamental para inverter esse jogo. A seguir, descomplicamos cada um desses protocolos e mostramos seu papel na segurança e entregabilidade dos e-mails.

O que são SPF, DKIM e DMARC?
Antes de tudo, vamos entender o que significam essas siglas e como cada mecanismo funciona na prática para proteger seus e-mails:
SPF – Sender Policy Framework
O SPF é um registro DNS (tipo TXT) que funciona como uma lista de autorização de remetentes para o seu domínio. Nele, sua empresa declara quais servidores têm permissão para enviar e-mails em nome do seu domínio.
Quando um servidor de recebimento recebe um e-mail supostamente vindo do seu domínio, ele confere o IP do remetente nessa lista. Em outras palavras, o SPF age como a portaria de um prédio corporativo: se o nome (IP) do “visitante” não estiver na lista, ele não entra. Isso ajuda a evitar que invasores usem o nome do seu domínio para disparar e-mails falsos ou maliciosos.
Vale notar que o SPF, isoladamente, tem limitações: ele verifica apenas o IP de origem, mas não garante que o conteúdo não foi alterado nem valida completamente a identidade do remetente no campo “From” do e-mail.
DKIM – DomainKeys Identified Mail
O DKIM adiciona uma assinatura digital criptográfica ao cabeçalho das mensagens enviadas. Essa assinatura é gerada com uma chave privada, mantida pelo servidor de envio, e pode ser validada por qualquer servidor receptor usando a chave pública correspondente, publicada no DNS do domínio. Pense no DKIM como um selo lacrado em uma correspondência oficial: se o selo estiver intacto, é sinal de que ninguém mexeu no conteúdo durante o trajeto.
De forma similar, se a assinatura DKIM confere, o destinatário tem confirmação de que aquele e-mail veio mesmo do domínio de origem e não foi adulterado no meio do caminho. O DKIM, portanto, assegura a integridade e a autenticidade do conteúdo.
Entretanto, assim como o SPF, ele sozinho não define o que fazer se algo falhar — por exemplo, um atacante poderia até passar pelo SPF mas falhar no DKIM, e caberia ao provedor decidir o destino do e-mail. É aí que entra o terceiro elemento desse time.
DMARC – Domain-based Message Authentication, Reporting and Conformance
O DMARC atua como uma política centralizadora que une SPF e DKIM e indica aos servidores de e-mail como lidar com mensagens que falharem na autenticação. Basicamente, o DMARC permite ao dono do domínio publicar no DNS instruções do tipo: “Se um e-mail enviado em meu nome não passar nas verificações SPF/DKIM, o que fazer?
Entregar assim mesmo, enviar para spam/quarentena ou rejeitar?”. Além disso, o DMARC exige que haja “alinhamento”: o domínio do remetente (visível no “From”) deve combinar com o domínio autenticado pelo SPF ou DKIM. Essa exigência de alinhamento dificulta ainda mais a vida do golpista, pois não basta falsificar qualquer parte do e-mail — o pacote todo precisa fazer sentido. O registro DMARC também configura emails de relatório (opcionais) para onde os provedores destinatários enviam resumos das mensagens que passaram ou falharam nas regras, dando visibilidade ao administrador sobre usos indevidos do domínio.
Em suma, o DMARC é como um gerente de segurança que dita regras e monitora: se SPF ou DKIM falharem (ou se não estiverem alinhados ao remetente), ele aplica a política definida (somente monitorar, quarentenar no spam, ou bloquear) e ainda gera alertas/reportes para que você saiba se alguém tentou se passar pela sua empresa.
Para resumir as funções de cada protocolo, seus benefícios e os riscos de não tê-los configurados, veja a tabela a seguir:
Como se vê, cada protocolo cobre um aspecto da autenticação de e-mail, e os três atuam em conjunto. O SPF limita quem pode enviar, o DKIM assegura o conteúdo/autoria, e o DMARC amarra tudo com uma política e visibilidade. A ausência de qualquer um deles cria brechas que comprometem tanto a segurança quanto a capacidade de entrega das suas mensagens. No próximo tópico, discutimos exatamente por que essa configuração é tão crítica.
Por que esses protocolos são essenciais para a segurança de e-mail?
Implementar SPF, DKIM e DMARC corretamente traz dois grandes benefícios para sua organização: segurança contra ameaças (phishing, spam, fraude) e melhora na entregabilidade dos e-mails legítimos. Vamos detalhar:
Prevenção de fraudes e phishing: Sem essas autenticações, os criminosos têm caminho livre para falsificar seu endereço de e-mail. Isso significa que alguém mal-intencionado poderia enviar mensagens em nome da sua empresa para seus clientes, fornecedores ou até funcionários, sem ser bloqueado. De fato, estudos mostram que marcas que não adotam DMARC em nível rígido permitem que golpistas imitem seus domínios e enganem consumidores, levando-os a clicar em links perigosos ou a compartilhar dados e dinheiro indevidamente. Em outras palavras, a falta de SPF/DKIM/DMARC é como deixar a porta aberta para um impostor vestir o uniforme da sua empresa e conversar com qualquer um, fingindo ser você.
Proteção da reputação e da marca: Imagine o dano à confiança dos seus clientes ao descobrir que receberam um e-mail fraudulento vindo de um endereço @suaempresa.com. Além do risco imediato de fraude, a reputação do seu domínio fica em jogo. Provedores de e-mail como Gmail, Outlook e Yahoo levam em conta essas autenticações como critério de reputação; se seu domínio falha ou não possui SPF/DKIM/DMARC, suas mensagens podem ser bloqueadas ou jogar direto na caixa de spam. Pior, seu domínio pode acabar listado em “blacklists” de spam se for usado em ataques, prejudicando todas as comunicações futuras. Por outro lado, quando você adota essas medidas, está protegendo a imagem da empresa e demonstrando comprometimento com a segurança dos dados de quem confia em você.
Melhoria na entregabilidade (taxa de entrega): Configurações corretas aumentam as chances dos seus e-mails legítimos chegarem à caixa de entrada. Como mencionado, muitos provedores filtram mensagens baseados em autenticação. Então, um e-mail assinado e autorizado tem bem mais crédito para passar pelos filtros. Uma empresa que configure bem SPF, DKIM e DMARC notará menos incidentes de “meus e-mails estão caindo no spam?”. Pelo contrário: a tendência é de entrega mais consistente e eficaz, garantindo que comunicados importantes ou boletins cheguem ao destinatário pretendido.
Adoção por grandes players e normas do mercado: Empresas gigantes da tecnologia e provedores de e-mail estão cada vez mais exigentes quanto a essas autenticações. Google, Yahoo e Apple, por exemplo, anunciaram políticas mais rígidas de aceitação de e-mails, exigindo autenticação robusta para evitar abusos. Ou seja, além de ser uma boa prática, SPF, DKIM e DMARC estão se tornando um requisito básico para conseguir entregar e-mails. Ignorar isso pode significar ver seus e-mails legítimos serem automaticamente marcados como suspeitos ou rejeitados pelos servidores modernos.
Resumindo: esses protocolos formam uma camada de defesa essencial num cenário onde o e-mail continua sendo o vetor número um de ameaças. No Brasil, 68% das organizações foram alvo de ataques de “fraude do CEO” (BEC) no último ano [Confira o artigo aqui], um tipo de golpe que simula comunicações internas ou de parceiros para desviar dinheiro.
Globalmente, fraudes por e-mail empresarial como essa já causaram prejuízos superiores a US$ 55 bilhões nos últimos anos. Isso tudo só é possível porque muitas empresas ainda não possuem as devidas proteções. Não dá mais para encarar autenticação de e-mail como optativa ou deixar “para depois”.
Riscos e consequências de uma configuração incorreta (ou inexistente)
Agora que entendemos o que cada protocolo faz, é importante deixar claro o custo de não tê-los configurados adequadamente. Sem SPF, DKIM e DMARC funcionando em conjunto, sua empresa fica exposta a diversos problemas sérios:
E-mails corporativos indo para spam: se você não configurou essas autenticações (ou configurou errado), os próprios e-mails legítimos do seu time podem acabar marcados como spam ou nem serem entregues aos destinatários. Sabe quando um cliente diz que não recebeu a proposta que você enviou? Pode ser seu domínio falhando na validação e o provedor do cliente descartando a mensagem por segurança. Domínios sem SPF/DKIM/DMARC corretos frequentemente descobrem que suas mensagens caem em quarentena ou são bloqueadas sem aviso. Isso impacta produtividade, vendas e a imagem de profissionalismo da empresa.
Phishing e spoofing contra sua marca: sem essas barreiras, alguém malicioso pode enviar e-mails se passando pela sua empresa com relativa facilidade. Como resultado, clientes ou parceiros podem receber mensagens aparentemente legítimas, mas que na verdade são golpes. Por exemplo, um golpista pode se fazer passar por um fornecedor e pedir que um cliente transfira um pagamento para uma conta fraudulenta, ou induzir sua equipe financeira a pagar boletos falsificados cujos dados foram adulterados pelos criminosos. Esses cenários não são hipotéticos — acontecem diariamente em todo o mundo. Empresas que não possuem DMARC em modo “rejeitar” podem estar permitindo que e-mails falsos cheguem na caixa de entrada das vítimas em seu nome. O prejuízo pode ser financeiro (pagamentos indevidos, roubo de dados) e também moral, pois as pessoas enganadas perdem a confiança na marca depois de um incidente assim.
Reputação manchada e domínio em listas negras: provedores e filtros anti-spam mantêm listas de remetentes não confiáveis. Se alguém usa seu domínio para mandar spam ou vírus (algo fácil de fazer caso você não tenha SPF nem DMARC protegendo-o), não demorará para que seu endereço @suaempresa.com passe a figurar nessas listas negras. Daí em diante, mesmo e-mails legítimos seus serão rejeitados automaticamente em diversos destinos. A falta de autenticação adequada pode levar seu domínio a ser associado a phishing nos sistemas de reputação, causando um efeito cascata desastroso: você terá trabalho dobrado para provar que “limpou a casa” e recuperar a credibilidade junto dos provedores.
Exposição a ataques BEC e ordens fraudulentas: voltando ao ponto das fraudes tipo “falso CEO” (Business Email Compromise), sem um SPF/DMARC acertados, um criminoso pode enviar um e-mail com remetente ceo@suaempresa.com a partir de um servidor qualquer. Se o seu domínio não tiver regras dizendo para bloquear/quarentenar, esse e-mail forjado parecerá autêntico para quem receber. Já imaginou um funcionário do financeiro recebendo um e-mail do “CEO” às 17h pedindo uma transferência urgente? Esse golpe explora justamente brechas de autenticação e a confiança interna. Casos assim já lesaram companhias no mundo todo em valores bilionários. Uma configuração robusta com DMARC (p=reject) dificultaria muito esse ataque, pois o e-mail falso seria barrado antes de chegar, ou ao menos marcado como suspeito.
Em resumo, a configuração incorreta ou a falta desses protocolos deixa você com o pior dos mundos: seus bons e-mails não chegam, e os maus e-mails chegam como se fossem seus. É literalmente convidar problemas. Felizmente, é possível identificar sinais de que algo está errado e corrigir a rota. Vamos ver como descobrir se sua infraestrutura de e-mail está devidamente autenticada ou se há furos a serem corrigidos.
Como identificar falhas na configuração de SPF, DKIM e DMARC
A esta altura, você pode estar se perguntando: “Como saber se o e-mail da minha empresa já está autenticado corretamente? Tenho algum problema de configuração?” Eis alguns passos e sinais de alerta:
Verifique os registros DNS do seu domínio: O primeiro passo é conferir se existem registros SPF, DKIM e DMARC publicados para o seu domínio. Isso pode ser feito através do seu provedor de DNS ou com ferramentas online. Por exemplo, o site MXToolbox (ferramenta gratuita) permite digitar o seu domínio e checar cada um desses registros[. Se a ferramenta mostrar que algum registro não existe ou está com erro, é um sinal claro de que precisa de atenção. (Outras ferramentas como o Google Postmaster Tools, DMARC Analyzer ou mesmo comandos como nslookup/dig podem ajudar nessa verificação.)
Teste enviando e-mails para você mesmo: Envie um e-mail do seu endereço corporativo para outro e-mail seu (por exemplo, um Gmail pessoal). Em seguida, abra essa mensagem recebida e procure pelos detalhes de autenticação. Muitos clientes de e-mail permitem visualizar o header completo (cabeçalho) da mensagem. Procure entradas como “spf=pass” / “dkim=pass” / “dmarc=pass” no cabeçalho. Se você encontrar “fail” ou “none” em algum deles, significa que aquela validação não passou. Alguns provedores, como o Gmail, até exibem uma mensagem dizendo “Este email não foi autenticado por [suaempresa].com” quando algo falha – outro alerta importante.
Observe a entrega e comportamento dos e-mails: Seus destinatários frequentemente relatam que seus e-mails caem no spam? Você recebe muitas mensagens de erro de volta (bounces) mencionando falha de SPF/DKIM? Ou ainda, já notou respostas esquisitas de pessoas dizendo que receberam um e-mail estranho “seu” que você nunca enviou? Esses são indicadores práticos de problemas de autenticação. E-mails legítimos indo para spam podem indicar problemas no SPF ou DKIM configurados de forma incompleta. Já relatos de “e-mail falso” implicando seu domínio são um forte indício de que alguém pode estar spoofando (falsificando) seu endereço — e sem um DMARC rígido, não há nada barrando efetivamente essas tentativas.
Relatórios de DMARC (se aplicável): Caso você já tenha um registro DMARC configurado com opção de relatório (rua ou ruf no registro DNS), verifique se está recebendo os reports. Esses relatórios (em formato XML, enviados geralmente diariamente) contêm informações sobre emails enviados em nome do seu domínio e se passaram ou falharam nas checagens. Por exemplo, você pode descobrir através deles que um certo IP não autorizado tentou usar seu domínio (o que é um alerta de abuso) ou que um serviço legítimo seu não está alinhado corretamente e está falhando na autenticação. Se você não entende os relatórios, tudo bem – o importante é saber que eles existem e podem ser consultados por ferramentas específicas. Caso não tenha DMARC nenhum configurado, obviamente não terá relatórios – e é mais um motivo para implementar.
Em suma, fique atento aos sintomas: dificuldade de entrega, avisos dos provedores, ou qualquer indício de e-mails falsos circulando. Detectando um desses sinais, é hora de agir imediatamente. No próximo tópico, listamos o que você deve conferir na sua configuração para corrigir ou validar cada ponto.
O que conferir na configuração do seu e-mail corporativo
Para garantir que tudo esteja em ordem, certifique-se de revisar os seguintes pontos na configuração de e-mail do seu domínio:
Registro SPF completo e atualizado: Verifique se o record SPF do seu domínio existe e inclui todas as fontes legítimas de envio de e-mails da empresa (servidor próprio, serviço de e-mail marketing, CRM em nuvem etc.). Se você adicionou um novo serviço de disparo de e-mail recentemente, inclua o domínio ou IP dele no SPF. Evite duplicar registros SPF (deve haver apenas um por domínio). A sintaxe deve estar correta – um erro de espaço ou caractere pode invalidar todo o registro. Boa prática: mantenha -all (fail) ou ~all (soft fail) no fim, conforme seu nível de segurança desejado, para que tudo que não estiver na lista seja recusado.
Configuração DKIM ativa: Habilite o DKIM no provedor de e-mail que sua empresa utiliza (a maioria dos serviços como Microsoft 365, Google Workspace, ou servidores de e-mail cPanel oferecem opção de gerar as chaves DKIM). Após gerar a chave, publique o registro DKIM no DNS exatamente como instruído (nome do seletor e valor da chave pública). Em seguida, teste se os e-mails saem assinados corretamente. Cada sistema de envio pode requerer sua própria chave DKIM, então confira serviços terceiros (por exemplo, a plataforma de newsletter) separadamente. Uma vez ativo, você deve ver os e-mails marcados como “assinados por suaempresa.com” nos detalhes de autenticação quando recebidos.
Política DMARC definida: Crie um registro DMARC no DNS se ainda não houver um. Comece, se preferir, com uma política p=none (somente monitoramento) para não impactar entregas de imediato, mas não pare por aí. Analise os relatórios, ajuste SPF/DKIM conforme necessário, e então avance para p=quarantine (quarentena) e depois p=reject (rejeitar) gradualmente, quando estiver seguro de que apenas envios legítimos estão passando nas validações. Certifique-se de que o rua (endereço de email para relatórios agregados) está apontando para uma caixa que alguém monitora. A configuração DMARC deve incluir pct=100 para aplicar a todos os e-mails assim que decidir por quarentenar/rejeitar. Lembre-se: DMARC só funciona bem se SPF e/ou DKIM estiverem ok e alinhados — se ele estiver em “reject” sem o SPF/DKIM configurados direito, você pode bloquear acidentalmente seus próprios e-mails. Portanto, ajuste com cuidado e monitore.
Manutenção contínua: A segurança de e-mail não é “configurei uma vez e esqueci”. Sempre que sua empresa mudar de provedor de e-mail, adicionar um novo domínio, trocar servidores ou começar a usar uma nova ferramenta que envia e-mail transacional, atualize seus registros SPF/DKIM/DMARC. Vale a pena agendar revisões periódicas (por exemplo, trimestrais) para verificar se os registros ainda são válidos (chaves DKIM expiram? entradas SPF antigas precisam ser removidas?). Ferramentas on-line como o próprio MXToolbox ou serviços especializados podem ajudar a fazer essas verificações regularmente. Assim você garante que, à medida que a empresa cresce e muda, a blindagem de e-mail se mantém sólida.
Seguindo esse checklist, você cobre os pontos críticos de configuração. Se algum item parecer muito técnico, não hesite em buscar auxílio profissional para implementá-lo de forma adequada – afinal, é um investimento pequeno comparado ao problema que previne.
Conclusão: e agora, proteger ou arriscar?
Segurança de e-mail é um daqueles aspectos que só viram prioridade depois que algo sai muito errado. Não espere chegar ao ponto de um cliente ligar dizendo que depositou dinheiro numa conta errada por causa de um e-mail seu (que na verdade era de um impostor). Também não espere ver suas campanhas importantes morrerem no spam por meses até alguém perceber que faltava um registro de SPF. Antecipe-se.
SPF, DKIM e DMARC formam o tripé da autenticação de e-mail moderna, e devem fazer parte da estratégia de segurança de todas as organizações que levam a sério sua comunicação. Quando corretamente configurados, evitam que sua mensagem vá para o spam e protegem seus clientes contra fraudes e abusos. É um ganho duplo: você se faz ouvir e se resguarda contra ameaças. Em tempos de ataques cada vez mais sofisticados (phishing com uso de IA, golpes altamente personalizados, etc.), blindar a identidade digital da sua empresa não é luxo, é necessidade.
Se, ao ler este artigo, você identificou possíveis falhas na sua organização ou ficou em dúvida sobre a configuração atual, não deixe para depois. Avalie seus registros DNS, teste, e corrija o que for preciso.
Caso encontre qualquer dificuldade ou simplesmente queira garantir que tudo seja feito da melhor forma, a Brizmo IT pode ajudar de forma sutil e eficiente a ajustar o que for necessário para blindar sua comunicação.
Lembre-se: Segurança não é opcional.


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